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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Postagem de artes - Dadaismo

Formado em 1916 em Zurique por jovens franceses e alemães que, se tivessem permanecido em seus respectivos países, teriam sido convocados para o serviço militar, o Dada foi um movimento de negação. Durante a Primeira Guerra Mundial, artistas de várias nacionalidades, exilados na Suíça, eram contrários ao envolvimento dos seus próprios países na guerra.

Fundaram um movimento literário para expressar suas decepções em relação a incapacidade da ciências, religião, filosofia que se revelaram pouco eficazes em evitar a destruição da Europa. A palavra Dada foi descoberta acidentalmente por Hugo Ball e por Tzara Tristan num dicionário alemão-francês. Dada é uma palavra francesa que significa na linguagem infantil "cavalo de pau". Esse nome escolhido não fazia sentido, assim como a arte que perdera todo o sentido diante da irracionalidade da guerra.

Sua proposta é que a arte ficasse solta das amarras racionalistas e fosse apenas o resultado do automatismo psíquico, selecionado e combinando elementos por acaso. Sendo a negação total da cultura, o Dadaísmo defende o absurdo, a incoerência, a desordem, o caos. Politicamente , firma-se como um protesto contra uma civilização que não conseguiria evitar a guerra.

Ready-Made significa confeccionado, pronto. Expressão criada em 1913 pelo artista francês Marcel Duchamp para designar qualquer objeto manufaturado de consumo popular, tratado como objeto de arte por opção do artista.

O fim do Dada como atividade de grupo ocorreu por volta de 1921.

http://www.historiadaarte.com.br/dadaismo.html

Um comentário:

  1. O dadaísmo foi muito importante para a Arte brasileira como não podemos deixar de citar que O dadaísmo no Brasil repercute na produção de alguns artistas nos primeiros anos da arte modernista, como obras de Flavio de carvalho e Ismael Nery.

    O escritor Mario de Andrade tem forte referencia na publicação do livro Paulicéia Desvairada que possui um poema intitulado “Ode ao burguês” e que já no prefacio o autor faz a recomendação de que só deveriam ler o poema quem soubesse urrar.

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