No Parque Nacional Serra da Capivara (sudeste do Piauí) estão catalogados, atualmente, 976 abrigos naturais apontados como sítios arqueológicos e 654 deles com pinturas rupestres. Entre esses últimos, 172 estão abertos à visitação.
São tantas opções de trilhas para visitação, que torna-se impossível conhecer todas elas em um dia. Por isso, o ideal é reservar pelo menos uma semana para a viagem.
A capivara, apesar de dar nome ao parque, deixou de viver na região há milhares de anos. Além dela, há outros animais desenhados nas rochas, como o veado-galheiro e a tartaruga gigante, os mesmos permitem comprovar que o sertão do Piauí já foi uma região de clima tropical úmido. Além da fauna pré-histórica, as pinturas rupestres retratam o cotidiano dos antigos habitantes da região, com cenas de caça, dança, rituais, entre outros.
A arqueóloga Gisele Daltrini Felice explica que, até o momento, só se conhece a matéria-prima do pigmento básico das pinturas. A cor vermelha, predominante nas figuras piauienses, se deve ao minério de ferro retirado das rochas da região. Mas o fixador da tinta, que permitiu à arte rupestre permanecer tão nítida por milhares de anos, ainda é uma incógnita para a ciência.
Para visualizar mais imagens rupestres presentes nos abrigos naturais da Serra da Capivara acesse: http://www.fumdham.org.br/pinturas.asp
FONTE:http://www.diariodepernambuco.com.br/nota.asp?materia=20110405093904; (reportagem) http://www.fumdham.org.br/pinturas.asp (imagens)
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