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terça-feira, 5 de abril de 2011

Crise no Egito

Desde 1981, o Egito tem sido governado pelo presidente Hosni Mubarak, dentro de um presidencialismo ditatorial que durante anos reprimiu qualquer tipo de manifestação popular e política nas ruas. No Egito, as manifestações iniciaram com o “Dia da Revolta”, a partir de então um onda de protestos civis começaram a tomar o Egito e a enfrentar conflitos com as Forças de Segurança e as Forças Armadas do país. A maioria dos manifestantes, formada por jovens nascidos em meados da década de 80, exigiam, por meio da queda de Mubarak, o fim da crise econômica, do desemprego, e da corrupção no Egito. No país, a religião majoritária é a Islã Sunita e, apesar da cultura religiosa, as mulheres também marcaram presença nos protestos. No dia 29 de janeiro de 2011, o presidente Mubarak resolveu romper o silencio: “ Pedi ao governo para renunciar e formarei um novo Gabinete. Como presidente do país, garanto que estou protegendo a população e garantindo a liberdade, desde que a lei seja respeitada. As pessoas querem mais empregos, preços mais baixos, menos pobreza. Sei que todos esses temas são necessários, e trabalho por eles todos os dias. No Egito, o poder está com o presidente” O presidente se colocou como vítima de um processo de desestabilização do Egito, nomeou um novo ministério e criou o cargo de vice-presidente, antes inexistente. Para desestabilizar os protestos, o governo de Mubarak determinou o toque de recolher, cortou as telecomunicações e a internet. A internet foi um dos principais veículos de comunicação da juventude egípcia para espalhar pensamentos contra a ditadura e marcar pontos de concentração popular, ato mantido pelos civis apesar da proibição do acesso à rede. Fonte: http://www.infoescola.com/historia/crise-politica-no-egito/

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