Este blog é um espaço cultural que tem por objetivo mostrar fatos atuais e aspectos importantes da área de artes. Foi iniciado em 2011 por alunos de uma turma de oitavo ano do Ensino Fundamental Maior e será mantido pela mesma turama neste ano de 2012 e demais novatos. Foi construído com o objetivo de levar à sociedade um conjunto de informações e conhecimentos; realizar associações, produzir textos criativos e despertar a consciência crítica.
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sexta-feira, 15 de abril de 2011
Trabalho de atualidades
Marie Grosholtz nasceu em Strasbourg, França, em 1761. Seu pai, um soldado que lutou na Guerra dos Sete Anos (Grã-Bretanha e Prússia contra Áustria, França e Rússia) faleceu dois meses antes do nascimento da filha. Durante os primeiros cinco anos de vida, Marie viveu em Berna com a sua mãe, que trabalhava como governanta na casa de Philipe Curtius, um médico com extrema habilidade em esculpir em cera partes anatômicas do corpo humano. Quando o doutor Curtius mudou-se para Paris, levou consigo Marie e sua mãe, introduzindo-as a um mundo criativa e politicamente fascinante. O médico ensinou a Marie as técnicas de modelagem em cera. E rapidamente lhe foi permitido modelar personalidades da época como François Voltaire e o americano Benjamim Franklin. A exposição do doutor Curtius era tão famosa que passou a ser financiada pela Família Real Francesa. Tão logo o talento e a habilidade de Marie tornaram-se conhecidos ela foi convidada – aos dezenove anos – a ser tutora da irmã do Rei Luis XVI. Em 1789, o doutor Curtius chamou-a de volta a Paris. A capital era o centro caótico da sangrenta Revolução Francesa. Marie e sua mãe foram presas e compartilharam a mesma cela de Josephine de Beauhamais, que mais tarde viria a desposar Napoleão Bonaparte. Entretanto, Marie foi encarregada de preparar máscaras de cera utilizando como molde as cabeças dos prisioneiros que haviam sido guilhotinados. Entre estes figuravam Maria Antonieta, Luis XVI e Jean Paul Marat (o filósofo revolucionário morto por Charlotte Corday). Em 1794, o doutor Curtius faleceu e deixou para Marie toda sua coleção de cera. Marie continuou seu trabalho até praticamente sua morte. Dedicou seus últimos anos à sua própria escultura em cera. Em abril de 1850, aos 89 anos, Marie Tussaud – grande mulher do século XIX – sucumbiu. Em 1835 finalmente a coleção de Marie Tussaud se estabeleceu em Londres, próximo ao local onde hoje se encontra o Madame Tussaud’s Museum
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