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quarta-feira, 6 de abril de 2011

A crise no Egito

O Egito passa, neste começo de 2011, por uma mudança política desencadeada por uma revolta popular. Na sexta-feira ,dia 11 de fereveiro, a renúncia do presidente Hosni Mubarak foi anunciada pelo vice-presidente do país, Omar Suleiman. Mubarak estava há 30 anos no poder.

A decisão ocorreu após 18 dias de violentos protestos de rua que deixaram mais de 300 mortos e 5 mil feridos.

Aos 82 anos, Mubarak já havia apresentado alguns problemas de saúde e, depois da pressão popular, admitiu que não seria candidato a um sexto mandato na eleição presidencial. A eleição está prevista
para setembro deste ano.

Analistas acreditavam que ele iria tentar emplacar seu filho, Gamal Mubarak, como sucessor no comando do Partido Nacional Democrático (PND), o maior do país. Entretanto, Gamal e outras lideranças deixaram o partido
no sábado (5). No dia 11 de fevereiro, o secretário-geral do partido, Hossam Badrawi, renunciou ao cargo dizendo que o país em crise "precisa de novos partidos".

Fotos históricas de Mubarak: à esquerda, ele fala ao Parlamento em abril de 1987; à direita, no topo, Em 1981, como vice-presidente;  abaixo, em encontro com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, em 2011 (Foto: AP/Arquivo)
Fotos históricas de Mubarak: à esquerda, ele fala ao Parlamento em abril de 1987; à direita, no alto, imagem de 1981, quando era vice-presidente; à direita, no canto inferior, Mubarak em encontro com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, em 2011 (Foto: AP/Arquivo)


Um dia antes da renúncia, Mubarak fez discurso na TV e afirmou que pretendia continuar no governo até setembro, à frente da transição de poder. Ele também disse que iria transferir poderes ao seu vice, Omar Suleiman.


Referências Bibliográficas : http://g1.globo.com/crise-no-egito/noticia/2011/02/entenda-crise-no-egito.html

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. A reportagem e muito interassante, e , para melhor entendimento, a crise no Egito comecou em Janeiro de 2011, que o povo, estimulado pela queda do chefe do governo autoritário da Tunísia Zine El Abidine Ben Ali, centenas de milhares de egípcios iniciaram protestos exigindo a renúncia de Mubarak ao redor do país, principalmente nas cidades do Cairo, Alexandria e Suez. A mudança no governo tirou de cena o filho de Mubarak, Gamal Mubarak, tido como potencial sucessor na Presidência do Egito – ele ainda deixou o Partido Nacional Democrata (do governo) e isso foi entendido como sinal de que ele não irá disputar o cargo.

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