A situação do trabalho infantil no Brasil , é preocupante : mais de 1,2 milhão de crianças e adolescentes entre 5 e 13 anos eram vítimas de exploração em 2007 , segundo o Pnad ( Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílio ) divulgado no dia 18 /09 /2008 , pelo IBGE .Apesar do número ser alto , a incidência de crianças trabalhadoras reduziu de 4,5 % de crianças nessa faixa etária em 2006 , para 4% em 2007 .A legislação brasileira proíbe qualquer tipo de trabalho para crianças menores de 14 anos.
A melhora dos indicadores é resultado das políticas públicas , não só do Bolsa Família , mas também dos programas do governo federal , e do que fazem a sociedade civil , os municípios e o Estado .
Os meninos negros e pardos de baixa renda , do Norte-Nordeste formam o perfil do trabalhador mirim.Mais da metade das crianças morava no campo e 60,7 % delas consequentemente trabalhava em atividades agrícolas . Jovens com mais de 14 anos , a proporção dos que trabalhavam no campo caiu para 32%.Os mais novos foram as principais vítimas do trabalho sem remuneração , sendo que, em todas as regiões do país, a presença de crianças trabalhando sem qualquer tipo de contrapartida foi muito mais incidente nas atividades agrícolas (83,6%) do que nas não-agrícolas 18,7% .
Quase metade das crianças ocupadas de 5 e 13 anos (44,2%) trabalhou até 14 horas por semana e 6,6% delas chegaram a ter uma jornada de 40 horas ou mais. Apesar disso, 94,7% delas também foram à escola, praticamente a mesma porcentagem obtida entre as crianças que não trabalhavam (95,7%).
O governo federal está no caminho certo, mas precisa ser mais contundente no combate às formas de trabalho infantil mais resistentes: na agricultura familiar, no trabalho doméstico e no trabalho informal urbano. Na agricultura familiar, por exemplo, toda a família precisa arregaçar as mangas para poder sobreviver de forma digna. No trabalho urbano, as crianças das periferias vendem bala no semáforo, no comércio informal, nas feiras. Então, todo programa que erradique a pobreza e ajude às famílias a dependerem menos da força de trabalho da criança e toda política que aumente a oferta e a qualidade da educação são bem-vindas.
http://noticias.uol.com.br/especiais/pnad/ultnot/2008/09/18/ult6843u1.jhtm
Que vergonha...
ResponderExcluirmesmo com o trabalho infantil no Brasil ter caido ainda há mais 1.200 milhões de crianças sendo exploradas, e muitas delas só tem de 5 a 13 anos de idade.
E se o Brasil não fizer mais coisas para acabar com isso esse numero só vai aumentar.
PESSOAS QUE EXPLORAM CRIANÇAS, DEVERIAM SER PRESAS E AS CHAVES DA CADEIA DEVERIAM SER JOGADAS FORA.
ResponderExcluiras pessoas que fazem isso deveriam pagar com a própria vida
ResponderExcluirverdade
Excluir