Bloomberg liderou renascimento de NY depois do 11/09
Bloomberg liderou renascimento de NY depois do 11/09
CORRESPONDENTE / NOVA YORK
Coube a Michael Bloomberg comandar o renascimento de Nova York após o 11 de setembro. Nos últimos nove anos, o prefeito teve de lidar com questões diplomáticas, desastres naturais e a maior crise econômica dos últimos 70 anos, sem que a metrópole perdesse o posto de mais importante do mundo para emergentes como São Paulo, Xangai ou Mumbai.
Nas nove Assembleias Gerais das Nações Unidas realizadas desde os atentados, Bloomberg recebeu dois presidentes dos Estados Unidos, George W. Bush e Barack Obama. Também estiveram na cidade Mahmoud Ahmadinejad, do Irã, que levantou suspeitas sobre os atentados de 11 de Setembro, e Muamar Kadafi, que queria instalar a sua tenda no Central Park e discursou por uma hora e meia na ONU. Na ocasião, o ditador líbio pediu para mudarem a sede da entidade de Nova York para Trípoli.
Nos últimos dez anos, Nova York viveu o seu momento de maior riqueza, quando os bônus de bancos como Goldman Sachs, em 2006 e 2007, bateram recordes na história financeira mundial. Em 2008, alguns desses mesmos bancos, como o Bear Sterns e o Lehman Brothers, desapareceram por causa do colapso de Wall Street.
Também ocorreram fenômenos climáticos na década pós-11 de Setembro, como a nevasca do último Natal, as ondas de calor de todos os meses de julho e, apenas nas últimas semanas, um terremoto e um furacão que alagou partes de Manhattan, derrubou árvores no Brooklyn e deixou grande parte do Queens sem energia elétrica.
Desde 2001, Nova York teve um aumento populacional de quase 400 mil pessoas. O Financial District, ao redor do World Trade Center, transformou-se no bairro residencial que mais cresceu na cidade. Mais de 400 milhões de turistas estiveram em Manhattan, o equivalente a duas vezes a população do Brasil. Ao todo, estes visitantes gastaram US$ 275 bilhões na cidade, cerca da metade do PIB do Argentina.
A média de uma diária em um hotel de Nova York subiu de US$ 204 para US$ 238 nos últimos dez anos. Cerca de 2.500 filmes foram gravados na cidade desde 2001. Oito milhões de pessoas usam diariamente o metrô.
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