Segunda Marcha Contra a Corrupção ganha novos temas
A segunda onda de protestos popularizada como Marcha Contra a Corrupção
conseguiu mobilizar, novamente, milhares de manifestantes em várias
capitais. Embora menos numerosa que a primeira edição, realizada no Sete
de Setembro, a mobilização desta quarta-feira (12), feriado de Nossa
Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, ganhou novos temas.
Protestos foram convocados em ao menos 25 cidades de 18 estados em
todas as regiões do país, principalmente articuladas nas redes sociais e
blogs. Organizadores já planejam uma ONG para nacionalizar o movimento.
Em Brasília,
que concentrou o maior número de pessoas – entre 7.000 e 10.000,
segundo estimativas da Polícia Militar – os manifestantes levaram à
Esplanada dos Ministérios novos temas.
Além da validação da Lei da Ficha Limpa para as eleições de 2012 e o fim do voto secreto nas votações do Congresso, houve também protesto contra uma eventual limitação dos poderes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão criado para fiscalizar os juízes.
Ainda neste mês, o Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar ação
proposta pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) que visa a
limitar o raio de investigação do CNJ. Ainda neste ano, o STF também
julga a validade da Ficha Limpa. Já a discussão sobre o fim do voto
secreto foi retomado no Congresso após a absolvição da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF).
Na capital federal, outros movimentos aproveitaram a marcha para outras
reclamações. Algumas faixas pediam mais concursos do governo federal.
Esposas de militares (proibidos de participar) também reivindicaram
aumentos salariais.
Segundo um dos líderes do Movimento Contra Corrupção (MCC), Walter Rodrigues, o objetivo é que as manifestações adquiram um caráter nacional. Na próxima semana, eles irão discutir a possibilidade de transformar o MCC em uma ONG.
"Vamos fazer uma videoconferência com os representantes das cidades na próxima quarta ou quinta-feira para discutir como nacionalizá-lo", disse.
Segundo um dos líderes do Movimento Contra Corrupção (MCC), Walter Rodrigues, o objetivo é que as manifestações adquiram um caráter nacional. Na próxima semana, eles irão discutir a possibilidade de transformar o MCC em uma ONG.
"Vamos fazer uma videoconferência com os representantes das cidades na próxima quarta ou quinta-feira para discutir como nacionalizá-lo", disse.
Fonte: G1.globo.com
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